segunda-feira, novembro 07, 2005

o golpe baixo no melhor dos dias, na conquista mais fácil, à nossa melhor mão, não é um desejo vazio nem uma necessidade não controlada e não planeada

sei o que toda a gente sabe sobre o quão bom é ganhar quando é apenas isso que se quer.

compreendo também aqueles que em cortejo social exibem os troféus conquistados, como a justa recompensa de um compromisso honrado. mas prefiro o simples esfregar na cara do rival de, não a nossa vitória, antes, a sua derrota.

só um segundo por favor.
ok, já desliguei o "junkhead" dos alice in chains, e já pousei o dvd do "american psycho" e vou voltar para o antro...

já sei, estamos em novembro, hoje é sábado e está sol. e depois?

a noite foi longa, o acordar complicado, estou numa instituição estatal. Cheguei 20 minutos depois das um quarto para as dez (que é sempre uma boa hora de se dizer e de se imaginar), tirei a senha com o número 120, o número de pessoa que estava a ser atendida era o 19. agora vou ter de esperar aqui dentro da pocilga.para mim esta gente toda só me faz lembrar porcos viscosos, gordos, gordurosos, intelectualmente lamacentos, marrecos, miracolosamente bípedes, que se roçam uns nos outros, olham de suslaio, sussurram "oinc", não há por favor nem com licença, nem um simples obrigado.20 minutos depois de um quarto para as duas (que também é uma bela hora de se dizer e imaginar) acabou o sofrimento. a frase de despedida foi "dentro de cerca de 10 dias úteis terá a resposta, a não ser que haja algum problema".

"quero uma espada japonesa"

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