sexta-feira, janeiro 21, 2005

Aviões

Adoro aviões.
No entanto, prefiro andar de carro. Num avião não me sinto em controlo da situação. Creio que isso está de certa forma relacionado com a distância ao solo.

Não é necessário dizerem-me que o avião é o transporte mais seguro do mundo. Eu acredito.
Vocês não imaginam o número de vezes que eu digo essa frase a mim próprio quando estou a 10km de altitude. Especialmente naquelas situações de turbulência complicada.

Turbulência ?! Mas vocês ainda acreditam que com todos estes avanços tecnológicos, ainda existem zonas de turbulência ? Por amor de DEUS !
Não me atirem areia para os olhos, pá! As zonas de turbulência foram todas eliminadas da face do céu, nos anos oitenta.

São os próprios pilotos que provocam, propositadamente, todos aqueles abanões que se fazem sentir durante uma viagem de avião.

Os pilotos têm receio de perder o emprego e também toda a sua credibilidade. Então, resolvem abanar o avião o mais possível, para que todos os passageiros pensem que são eles que estão em controlo do avião.

Aviões a abanar? Aquilo agora é tudo automático, pá !
Todos os abanões dos aviões, têm a mãozinha, lá do "piloto".

Mas será que sou só eu que vejo isto ?

E mais ! Para provar que esta minha teoria é verdadeira, posso dizer-vos que já fiz várias viagens de avião sem sentir o mínimo sinal de turbulência.

Nem sinal de turbulência, nem sinal de pilotos.
E houve também uma hospedeira que desapareceu por uns momentos. Voltou mais tarde, completamente despenteada e a servir toalhetes !?

Mas a melhor viagem de avião que fiz até ao dia de hoje, foi aquela em que, ao meu lado, se sentou uma jovem Brasileira e o seu bébé de cólo.

Foram as melhores 500 milhas que eu fiz, a bordo de um dos nossos A319.

Por 2 motivos:

- O primeiro é que sempre que eu viajo de avião, cálha-me sempre um gajo no banco do lado. E desta vez, saíu-me uma Brasileira.

- O segundo motivo, e o mais importante de toda esta agradável viagem, é que, sempre que o bébé começava a chorar, a Brasileira iniciava o processo de amamentação ao bébé.

É verdade. Vai de sacar a mama de fora! Ali mesmo ao meu lado !

O processo era bastante simples:
- O bébé iniciava o choro, a Brasileira sacava a mama de fora para o amamentar, ele caláva-se, e eu vía tudo.

E eis se não quando, aqui este que vos escreve, tem a melhor ideia da sua vida, durante uma viagem de avião.

Sem que a Brasileira pudesse notar, eu apertava, com toda a força, os dedos do pé do puto e, rodava-os no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Atenção porque este pormenor é absolutamente essencial para a obtenção de bons resultados. Tem de ser mesmo com toda a força !!!
Senão não funciona.

Assim, o bébé iniciava um choro desalmado e, desencadeava o processo de amamentação.
Ora digam lá se não foi de génio !

Repetía-se o processo:

- O bébé iniciava o choro, a Brasileira sacava a mama de fora, ele lá se calava, e eu vía tudo.

Passei toda a viagem nisto, meus amigos. Ao ponto, que tive de passar a apertar-lhe o outro pé, pois já me doíam os dedos da minha mão direita.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ganda malandro! Afinal, aleijaste o bébé para veres as mamas da Brasileira. Só as mamas? Isso é pouco, mas tb admito que em 500 milhas é pouco tempo. Numa viagem transatlântica, até daria para veres a Brasileira como ela veio ao Mundo. Mss, atenção, para isso não era preciso seviciar um bébé. Tu és um grande filho da tua maezinha, pá! Quando quiseres uma Brasileira boa, aperta-me os dedos dos pés a mim. Até vais chorar por mais. Tu deixa-la nua e eu vou de seguida servir-lhe o repasto da viagem. Ehehehehheehe