terça-feira, outubro 25, 2005

o dinheiro menos bom e o deslumbramento

hoje apesar de tudo ainda existe dinheiro menos bom. é raro mas existe e isto leva-me, não sei porquê, a pensar no fim das coisas.

o fim das coisas normalmente varia entre a inevitabilidade de algo incontrolável (como o tempo) que resulta num "fod*-**!" meio suspirado meio "não era bem isto que eu queria" e o graças a deus que. no entanto, o fim nem sempre é assim tão fácil de catalogar e por vezes chega a meio de, e não no final.

das poucas coisas que eu vou lamentar que acabem um dia é a extrema necessidade de levar tudo ao limite, legado da adolescência de espírito.(esta ideia a acabar terá mesmo de ser durante o dia já que a noite nunca deixa nenhum entusiasmo irracional, nem nenhuma ideia parva terminar sem antes nos levar ao descalabro saudável) .

a paixão e a raiva, a certeza absoluta de que todos os outros estão errados e que nunca ninguém conseguiu compreender as coisas como nós as fizemos, é algo que eu sinceramente espero que nunca termine.

tenho para mim que saber dar o braço a torcer em relação a algo que nos é grato, a algo que nos toca, é tão útil como levar com uma bigorna na testa, um frigorífico na ponta do senhor pénis, e um tractor na nuca (tudo em simultâneo de preferência).

é que eu nem sequer quero saber se existem estudos científicos que comprovem o contrário, para mim a orelha humana a uma certa distância parece o @, os espanhóis deveriam ser proibidos de falar inglês, um gajo não faz a barba não se preoucupa com a roupa que veste, não quer saber dos móveis da casa nem com a falta de dinheiro por ser um desgovernado incontrolável mas sim por...coiso pá, os 7-0 e os 7-1 nunca aconteceram e os seguintes jogadores nunca jogaram pelo Benfica:
king, Paredão, Paulo Pereira, Scott Minto, Steve Harkness, Bossio, Marcelo, Nelo, Tavares, Washington Rodriguez, Bermudez, Pringle e Miguel.

Mas Nunca mesmo fod*-**!

e já agora, ter bom-senso é passar ao lado do que é bom e do que é mau, e quem regule bem da cabeça jamais viverá bem sem estas duas coisas. por isso não quero saber, é como eu penso e mai nada!

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