sexta-feira, junho 24, 2005

A escritura (parte II)

Para dizer verdade, tivemos bastante sorte na escritura, pois lá estavam presentes 3 autenticos monstros das cadernetas dos cromos mais difíceis de encontrar a nível mundial. Eram eles:

1) O Shôr Doutor que mandava naquilo tudo e que adiante se identifica por Estúpido.

2) O tipo que lia o texto da escritura e que é um sério candidato a efectuar relatos de futebol (adiante designado por Parvalhão).

3) A hipocondríaca e aspirante a solicitadora, que representava o banco (adiante identificada, amavelmente, por Cabra).

A acção desempenhada por cada um destes cromos durante a escritura, foi basicamente a seguinte:

- Estúpido: Esteve durante 45 minutos a queixar-se que estava atrasado, que não tinha tempo a perder e que também tinha direito a almoçar. E nós à espera!!!
O Estúpido exigia rigor, mas como era cego que nem um morcego, não conseguia sequer confirmar se os bilhetes de identidade estavam dentro da validade.

- Parvalhão: Leu o texto da escritura a uma velocidade tal que, mais um bocadinho, e a casa saía-nos de borla.

- Cabra: Para além de passar o tempo todo a resmungar, conseguiu em menos de 15 segundos dizer: “Tinha hoje uma consulta no otorrinolaringologista, que me custou tanto, tanto, mas tanto a conseguir..., e agora já não vou chegar lá a tempo. Tenho uma otite daquelas que dão nos ouvidos. Tenho uma angina de peito e também me doi os ouvidos. Já não vou à consulta. Fui assaltada no comboio de Sintra. Sou uma grande profissional, mas tenho esta dor nos ouvidos.”

Depois da escritura, todos nós fizemos a “Hola Mexicana” e aplaudimos de pé.

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