quinta-feira, janeiro 27, 2005

Sport Lisboa e Benfica - apenas mais uma vitória

Lá diz o dito mais ou menos popular, " quem perde é quem explica " e mais uma vez isso aconteceu. Os netos de bisconde ( bis vem dos 2 campeonatos em 23 anos que a lagartagem fala com tanto orgulho, orgulho típico aliás de quem não tem a noção das coisas ) depois de terminado mais um jogo de futebol na Catedral, deram logo um ar da sua graça e da sua maneira "diferente" de estar na bola. "Foi um grande espectáculo" e tal "tanta gente na bancada" e tal, " duas equipas dignas" e tal, mas apenas houve um momento mau. Momento mau da obra dessa obra do Diabo ( escrevi com maiúsculas para não irritar esse gajo, porque um gajo que tem cornos, mas não tem mulher apenas *utas e anda sempre com uma forquilha na mão deve ser perigoso, de certezinha ) João Pereira. Esse jogador, um menino muito mau para esse vulto do futebol peseiro, simulou uma agressão desse menino de coiro huguinho viana, uma jóia de pessoa, que sabe fazer tricot, fala línguas, despeja o lixo, que ainda ontem ajudou 357 velhinhas a atravessar a estrada e tirou 842 gatos de àrvores enormes e que depois de ser expulso foi logo rezar 15000 avé-Marias e 72000 Pais Nosso para que a alma do tenebroso e víl João Pereira ainda pudesse ser salva. peseiro disse logo que não era digno de um jogo daqueles. Desta vez o cavalheiro até teve razão. Pois na Catedral não se deve fazer aquilo. Agora se for em alvalade ou por esse país fora durante ano e meio então tudo bem. Ou será que aquele senhor ignora que tem na equipa um recordista mundial de cambalhotas e candidato a Oscar devido às suas incríveis performances nos relvados cá do burgo. Por exemplo quando Alcides foi expulso em alvalade por tocar com o dedo mindinho no liedson. Se bem me lembro o jogador brasileiro deu duas cambalhotas seguidas de mortal encarpado. Mas nessa altura peseiro nada disse e nada fez. E eu concordo com essa sua atitude também. Já que a casa-de-banho é mesmo o local indicado para fazer aquele tipo de m****. Coitadinhos dos gatinhos.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

"No futebol, há 3 resultados possíveis"

No futebol, há 3 resultados possíveis, mas para nós, só a vitória conta. No entanto, ele há outros que ficam satisfeitos com boas exibições.

- sporting: Foi um jogo muito bom. Um grande espectáculo de futebol. Creio que poderíamos ter ganho, mas o futebol é assim. Estou satisfeito com a exibição da minha equipa, mas triste com o resultado.

- Benfica: Merecemos a vitória. Fomos a equipa que mais oportunidades de golo criou. Ganhámos bem e o sporting mostrou que tem uma equipa com algum potencial.

- sporting: Estávamos em desvantagem, pois viemos para este jogo com menos um dia de descanso.

- Benfica: Se queríam mais dias de descanso, bastava não terem treinado durante a semana. O futebol não é para meninos.


terça-feira, janeiro 25, 2005

Mr. Buchinski - o elefante côr-de-rosa

Numa conversa ocorrida durante o horário laboral ( horário nobre das melhores conversas, anfiteatro das brincadeiras mais divertidas autêntico coliseu de tudo o que é actividade ludicó-parva ( excepção feita se interrompidas pelo chefe, esse gajo que não tem a noção que para se trabalhar bem é necessário estar horas e horas sem fazer nenhum e sem sentir qualquer constrangimento por isso ) veio à baila a ideia de que um dos presentes é parecido com esse colosso de hollywood Charles Bronson. As habituais gargalhadas que sempre surgem aquando de comparações de uma qualquer pessoa com uma outra pessoa qualquer mas de bigode foram apenas interrompidos pela frase " esse gajo era um ganda actor". A pessoa que disse isso ( e que merece todo o meu respeito ) involuntariamente enviou-me para um estado catatónico ( tentei disfarçar pois não o queria ofender, tão pouco ofender as suas 6 sessões semanais de ginásio ). À memória veio-me apenas a imagem de um dos filmes de Mr. Buchinski em que ele observa 2 adolescentes a roubarem um carro. Calmamente puxa de uma arma e desfaz os miolos a ambos. Carlitos era frio, era implacável, era letal e era também totalmente desprovido de uma gota que fosse de bom-senso. No entanto isto faz-me pensar como eram diferentes os filmes antigamente. Era tudo rápido e eficaz. Sem pressões dos média para cumprir regras idiotas ( primeiro o herói perde alguém, depois leva uns murros e só depois ganha, aqui era logo balázio neles e pronto ). Naquela altura não havia ajuda psiquiátrica a rapazes que só por terem um infância infeliz se julgam no direito de fazer amor com a vida dos outros. Sim senhor, Charles Bronson era um "ganda actor" mesmo e que escolhia os seus filmes a dedo. Ainda me lembro da sua interpretação (magnífica claro está ) nos 7 magníficos. Em apenas 2 falas Carlitos deu ao mundo algo de maior, algo só perceptível para alguns, pessoas com capacidade para diferenciar o bom do óptimo, o espectacular do divino, enfim pessoas que depois de devidamente sedadas e sob o efeito de muito alcoól são capazes de ver quão bom é o mundo e como é ver elefantes côr-de-rosa a voar.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Aviões

Adoro aviões.
No entanto, prefiro andar de carro. Num avião não me sinto em controlo da situação. Creio que isso está de certa forma relacionado com a distância ao solo.

Não é necessário dizerem-me que o avião é o transporte mais seguro do mundo. Eu acredito.
Vocês não imaginam o número de vezes que eu digo essa frase a mim próprio quando estou a 10km de altitude. Especialmente naquelas situações de turbulência complicada.

Turbulência ?! Mas vocês ainda acreditam que com todos estes avanços tecnológicos, ainda existem zonas de turbulência ? Por amor de DEUS !
Não me atirem areia para os olhos, pá! As zonas de turbulência foram todas eliminadas da face do céu, nos anos oitenta.

São os próprios pilotos que provocam, propositadamente, todos aqueles abanões que se fazem sentir durante uma viagem de avião.

Os pilotos têm receio de perder o emprego e também toda a sua credibilidade. Então, resolvem abanar o avião o mais possível, para que todos os passageiros pensem que são eles que estão em controlo do avião.

Aviões a abanar? Aquilo agora é tudo automático, pá !
Todos os abanões dos aviões, têm a mãozinha, lá do "piloto".

Mas será que sou só eu que vejo isto ?

E mais ! Para provar que esta minha teoria é verdadeira, posso dizer-vos que já fiz várias viagens de avião sem sentir o mínimo sinal de turbulência.

Nem sinal de turbulência, nem sinal de pilotos.
E houve também uma hospedeira que desapareceu por uns momentos. Voltou mais tarde, completamente despenteada e a servir toalhetes !?

Mas a melhor viagem de avião que fiz até ao dia de hoje, foi aquela em que, ao meu lado, se sentou uma jovem Brasileira e o seu bébé de cólo.

Foram as melhores 500 milhas que eu fiz, a bordo de um dos nossos A319.

Por 2 motivos:

- O primeiro é que sempre que eu viajo de avião, cálha-me sempre um gajo no banco do lado. E desta vez, saíu-me uma Brasileira.

- O segundo motivo, e o mais importante de toda esta agradável viagem, é que, sempre que o bébé começava a chorar, a Brasileira iniciava o processo de amamentação ao bébé.

É verdade. Vai de sacar a mama de fora! Ali mesmo ao meu lado !

O processo era bastante simples:
- O bébé iniciava o choro, a Brasileira sacava a mama de fora para o amamentar, ele caláva-se, e eu vía tudo.

E eis se não quando, aqui este que vos escreve, tem a melhor ideia da sua vida, durante uma viagem de avião.

Sem que a Brasileira pudesse notar, eu apertava, com toda a força, os dedos do pé do puto e, rodava-os no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Atenção porque este pormenor é absolutamente essencial para a obtenção de bons resultados. Tem de ser mesmo com toda a força !!!
Senão não funciona.

Assim, o bébé iniciava um choro desalmado e, desencadeava o processo de amamentação.
Ora digam lá se não foi de génio !

Repetía-se o processo:

- O bébé iniciava o choro, a Brasileira sacava a mama de fora, ele lá se calava, e eu vía tudo.

Passei toda a viagem nisto, meus amigos. Ao ponto, que tive de passar a apertar-lhe o outro pé, pois já me doíam os dedos da minha mão direita.